Amsterdã

Chegar em Amsterdã (Holanda) me custou caro. Em Londres perdi o voo pois achei que o aeroporto o qual eu embarcaria para Amsterdã fosse o mesmo que tinha chegado. Cheguei pelo Gatwick Airport e sai para o Luton Airport. Se voce sempre quis saber quanto se paga para pegar o proximo voo, informo: £43. Isso é quarenta e tres pounds, moeda inglesa mais forte que o euro (€). No voo de Londres para Amsterdã conheci um amsterdandino… amsterdanense… amsternoso…  Sei là, conheci um cara que nasceu em Amsterdã muito bacana. Viemos conversando sobre a cidade. Me disse sobre os principais pontos turisticos, me alertou quanto aos Coffe Shops (locais onde é autorizado o uso de drogas) e tambem sobre o Red Light District. Alerta: se voce nunca usou drogas na vida e là sera a primeira vez, va com calma pois a pureza da droga vendida é bem alta, ja que é o governo que regulariza o comercio.

Desembarquei e ja pensei, caramba esse idioma é bizarro. As placas todas em Dutsch, o idioma falado (holandes). O rapaz que conheci no aviao me ajudou a comprar um ticket na maquina. Todos os guiches da companhia de transporte estavam fechados, ja era umas 22:00. Ele foi tao gentil que pagou pra mim o ticket, eu nao tinha moedas.

Obs.: Clique na foto para ampliar

Uma dica de viagem que posso dar é baixar aplicativos de turismo no seu celular. De Amsterdã tinha os principais pontos, mapas, supermercados. Entao foi facil de achar o albergue, que se situava no centrão da cidade. A localização era otima, mas a qualidade zero. Recepcionistas mal-educados, ratinho nas escadas, cheiro fortissimo de maconha no corredor, e quando entrei no quarto nao tinha como andar de frente (normal), era preciso andar de lado.

A primeira impressao da cidade foi pessima. Senti uma clima pesado, talvez em razao das drogas liberadas, consequentemente um cheiro forte. Deixei as coisas no albergue e desci para dar uma volta na cidade. Conheci a rua principal da cidade. Alias, Amsterdã é uma cidade pequena, e da para fazer todos os passeios a pé. Ficamos 3 dias e nao usamos se quer nenhum transporte publico.

Encontrei com Geraldo e fomos passear no Red Light District, o famoso lugar onde as prostitutas trabalham legalmente, com carteira de trabalho assinada e tudo mais. Eh uma sensacao muito engraçada, ver as “garotas” te olhando e te chamando para entrar nas cabines.

Là se encontra de todos os tipos de mulheres:

• negras
• asiaticas
• gordas
• velhas
• nerds
• enfermeiras
• policiais

Tem para todos os gostos. Nao tem como nao dar umas risadas. Voce talvez queira saber quanto custa: 50€ em media. Nao, eu nao “usei” o servico pois achei muito nojento a parada.

No dia seguinte, Giácomo, um grande amigo chega de Portugal para se inteirar a nos e fazer o mochilao juntos. Foi emocionante reve-lo. Era como se eu tivesse com minha familia, uma sensacao de porto seguro.

Apos deixar as malas do Gigi no albergue, partimos direto para um supermercado fazer compras para comer alguma coisa no cafe da manha, pois no albergue nao tinha café.

A Holanda é um pais onde as pessoas falam muito bem ingles, qualquer duvida nao exite em pedir ajuda. No entanto, achei as pessoas MUITO mal-educadas, desde a recepcionistas do hotel, ate os caixas dos supermercados. Todos as experiencias que tive me fizeram ter uma pessima impressao das pessoas.

Depois de comer, turistar!

 

 

Fomos andar a toa pela cidade. A partir de entao, a visao de Amsterdã começou a mudar e percebi uma cidade charmosa, estilosa e muito delicada. A cidade possui algumas ruas bastante estreitas, parecendo cenario de filme.

A primeira atracao turistica que visitamos foi a Anne Frank’s House. A casa de uma garota judia cuja familia se escondia durante a segunda guerra. Eh um passeio fantastico, so que nao tem audio nem escritos em portugues. Em seguida, partimos para o Van Gogh Museum, ou o  Resistance Museum. No entanto, ambos estavam fechados.

Para nao perder a viagem, aproveitamos para tirar umas fotos no I Am Amsterdan.

 

O tempo estava pessimo. Chovia e ventava bastante. Queriamos um lugar mais quente para ficar, e decidimos ir para, nada mais nada menos que o SEX MUSEUM. Nao tem lugar mais quente para visitar, nao é?!

 

Esse museu vai mudar sua visao de sexo, com certeza. Vale a pena ir, é muito engraçado.

Saindo do Sex Museum, fomos as lojas de souvenirs que ficam do lado. Tem muita coisa legal.

O Giacomo como ainda nao conhecia o Red Light District, fez questao de ir.

Dessa vez conhecemos dois brasileiros de Goiania, dois meninos de 16 anos que estavam gastando o dinheiro do seus paitrocinadores com mulherada.

No albergue, quando chegamos, conhecemos 3 garotas gregas que estudavam em Strasbourg.

Elas faziam mochilao tambem. Tres pessoas muito simpaticas que nos convidaram para passear no dia seguinte. Fomos juntos andar e visitar o Van Gogh Museum.

Eu particularmente detestei o museu. Nao gosto do tipo de pintura que Van Gogh faz. Sorte que no dia que visitamos tinha uma exposicao de um artista desconhecido que valeu pela entrada. Aqueles quadros sim eram muito bem feitos.

Saindo do museu do cara sem orelha, aproveitamos para tirar algumas foto num canal.

Logo apos a sessao fotografica, seguimos para o Torture Museum, isso mesmo, museu da tortura. Là eu percebi o quanto o homem é criativo para inventar formas de torturar o outro. Eh um otimo passeio se voce tem um bom estomago. O que mais me chamou a atencao foi o aparelho onde a pessoa senta na ponta de uma piramide. Tem outro bizarro onde a pessoa fica de cabeça para baixo e eles cortam a pessoa no meio com uma cerra. Enfim, la exibe infinitas formas de como acabar com a raça de alguem.

Saindo do museu, fomos para uma praça onde tem um obelisco, no centro da cidade. Là conheci uma garota linda que falava sobre Deus. Me perguntou como era a minha visao de Deus, como eu orava, etc. Conversamos por uns 10 minutos, sendo que no final oramos juntos. Foi uma experiencia super diferente e inesquecivel.

Jà no outro dia era hora de partir. Pegamos o trem com destino a Bruxelas que passava pelo aeroporto de Amsterdã. De repente o trem para, não tem aviso de nada. Eh hora de descer?! Sim! Pegamos nossas tralhas e descemos (pois o trem é de 2 andares). Chegando na porta ela fecha. Sim, perdemos a estacao de aeroporto. Foi tudo muito rapido, sem aviso nenhum. Meio bagunçado. O pior é que o trem ia parar em Bruxelas, e a proxima estacao apos o aeroporto demorava 30 minutos, ou seja, 1 hora ida-volta. Là estava eu ja conformado em pegar o proximo aviao com destino a Milão.

Sorte nossa que deu tempo de chegar no horario previsto de checkin. Embarcamos debaixo de chuva.

Amsterdã é uma cidade pequena, linda, limpa e extramemente diferente no quesito drogas e sexo. Vale a pena conhecer, com certeza.

 

Londres

Londres foi a primeira cidade de um pequeno mochilão que fizemos pela Europa. Estava outono ainda, mas mesmo assim eu decidi não passar frio como em Genebra. Levei MUITA roupa anti-frio: ceroulas, segunda pele, meias grossas e 2 manteaux.

Chegando no aeroporto fomos direto ao departamento de imigração, é meio chato, pois ele irão perguntar o que voce esta fazendo em Londres, quantos dias ira ficar, onde, etc. Passando por isso estavamos em Londres, baby. Primeira surpresa, o aeroporto de Gatwick é longe pra C%*”&@#!!!

A passagem para Victoria foi 11 pounds. Ou seja, prepare-se Londres também é uma cidade cara.

 

 

Depois do desembarque tive que separar dos meus amigos pois ficamos hospedados em locais diferentes. Graças a Deus, tive a sorte de me hospedar na casa de uma amiga que me deu as chaves da casa. Eu saia para turistar, ia ao supermercado, tudo sozinho, tive a oportunidade de viver como um habitante de Londres por uma semana. MUITO LEGAL!

A primeira impressão de Londres foi de uma cidade meio caotica. Carros de policia passando em alta velocidade, bastante trafego,  pessoas “mal encaradas” e carros tunados. Me lembrou um pouco Sao Paulo. Quando sai da estaçao Dalston Kingsland uns malas me encararam e ai foi a primeira vez que eu pensei. Caralho, fudeu! Mas nothing happened, thank God.

O fato dos carros serem invertidos no inicio me pareceu engracado e me arrancou risadas. O metro é bastante velho, tem um formato arredondado, o qual pessoas altas nao conseguem ficar proximas da porta pois nao cabem. Em compensacao eles sao gigantes em extensao e se deslocam em alta velocidade. Nas estacoes de metro enquanto aguardava, eu ouvia Stairway To Heaven do Led Zeppelin. Alem disso, vi outra coisa diferente: propaganda de jogas de PlayStation 3.

O primeiro dia de turismo na verdade foi feito de noite, pois cheguei a tarde e atééééé me alojar, comer e etc, ja era a noite. E digo que toda a roupa que levei não foi em vão, pois fazia 0°C com vento frio!

 

 

No dia seguinte acordei cedinho e fui turistar. Destino: British Museum. Dessa vez não peguei underground pois queria apreciar a cidade, estava um dia lindo. De cara, entrando no onibus (tipico de Londres, claro que sentei no segundo andar na primeira cadeira) vejo um prédio famoso que ate hoje eu não sei o nome.

Obs.: Para ver as fotos em tamanho maior, basta clicar na foto.

Dica pra você que esta indo para Londres, pegue um onibus e deixe-se perder pela cidade. Aprecie a arquitetura, que pra mim é a cidade mais bela e charmosa que visitei.

 

Londres possui um otimo sistema de transporte, alem disso, tem as bicicletas publicas, assim como Lyon (Vélo’V). So nao recomendo voce turista feliz se embarcar nesse esquema pois là as vias sao invertidas. Entao, se voce nao quiser ter dor de cabeça, use o sistema convencional.

 

 

 

 

Eis que eu chego no British Museum. Oxii! Eita museu grande esse! Fiquei apreciando as obras por umas 3 horas! Dà pra ficar mais tempo fàcil. Na saida fui pedir para uma senhora tirar uma foto de mim com fundo do museu. Pedi um ingles, ela disse que nao falava. Entao perguntei se ela falava frances, ela disse que um pouco, e disse tambem que falava portugues. Brasileira! Somos praga!

 

 

A cidade tem uma atmosfera muito agradavel, é arborizada e por mais que ela seja uma cidade grande (a maior da Europa) é muito organizada: transito, sinalizacao, onibus, metro, etc.

Uma coisa que acho fantastico aqui na Europa é a decoração que fazem nas lojas. Aqui tem muita loja bunitinha, bem decorada, bem pensada, feita com cuidado.  Os restaurantes então?! Poxa, cada um mais delicado que o outro. E isso é em todo lugar, não somente em Londres, da prazer de entrar e ficar la dentro.

Depois do British Museum fui andando para o National Gallery. Outra dica, ande o maximp que puder entre os locais onde quer visitar, voce vera coisa surpreendentes. Por exemplo, no caminho ao National Gallery, dei de cara com o London Hippodrome, um teatro construido em 1384.

A National Gallery é bem legal, mas ali so tem obras de arte. Diferente do British Museum que possui peças da antiguidade. Um fato inusitado foi que ao sair da galeria um helicoptero pousou em frente, na Trafalgar Square. Não sei o que aconteceu exatamente, mas ficou parecendo coisa de filme.

 

Andando mais um pouco tive o primeiro contato com o Big Bang. Foi bastante inesperado, pois não tinho programado de visita-lo naquele dia. Bem, de qualquer forma apreciei feito uma criança. Eh emocionante, lindo demais.

A proxima parada era o St Jeane Park, que nao fica muito longe. Também tive a sorte que no caminho vi a troca de guarda no House Guards Parade.

 

Em seguida, fui em direcao ao parque para comer o lanche que tinha levado. Dica: compre em algum supermercado, pao, presunto, mussarela e algo para beber. Com certeza ira ficar mais barato que comer no McDonald’s ou num restaurante. La eu sentei em frente a uma lagoa a qual eu fiquei apreciando por muito tempo. Enquanto isso, um esquilo espertinho subiu no banco onde eu estava sentado e tentou roubar minha comida! No Brasil são os macacos que aprontam essas coisas. Eles estão em montes, é so jogar migalhas de pao que se aproximam docilmente.

 

Também estava cheio de cisnes e patos, muito bunitinhos porem chatinhos. Imploravam por comida.

Apos a refeição, visitei o Buckingham Palace, um predio elegante e imponente. No entanto o parque que fica do lado é mais bonito que o proprio palacio.

Mudei um pouco os meus planos e fui procurar o Big Ben. Queria ver aquela beldade naquele dia mesmo. Fui aproveitar a luz do sol que ainda restava no céu para tirar umas fotos.

Essa viagem, ao contrario (extremo) de Genebra eu nao tinha ninguem comigo. Foi a oportunidade de ver como é viajar sozinho. Acho que isso é uma coisa muito pessoal… Conheço pessoas que adoram. Bem, acredito que tem varios pontos positivos em viajar sozinho. Voce vai pra onde quiser, na hora que quiser, no seu ritmo.

So que pra mim faltou mto a questao “compartilhar”. Principalmente em Londres, onde tem muito o que ver, aprender, apreciar e saborear juntos. Digo que me faltou companhia. Bateu uma saudade e uma vontade enorme de trazer a minha familia e todos os meus amigos para curtir aquele momento comigo.

Voltando para casa me lembrei da estação de trem em que o Harry Potter ia para Hogwarts. Fica na Kings Cross Station entre a plataforma 4 e 5. Ja faz um tempo em que esta em reforma, nao deu pra curtir muito da beleza da estacao.

No outro dia fui conhecer o parlamento. Aquele famoso predio que fica do ladinho do Big Ben. Quando fui nao peguei fila nenhuma, foi bem rapido. Acho que vale ir pra prestigiar a arquitetura, as pinturas e esculturas que eles tem la dentro. Pena que nao é permitido tirar fotos na parte interna.

 

Saindo do parlamento fui direto para a Westminster Abbey.

Quando vi que tinha que pagar dei meia volta e entrei na capela do lado da Abbey. Estava acontecendo o ensaio de um coral, achei que valia a pena ficar um tempo ali.

 

 

 

 

A proxima atracao foi o Imperial War Museum. Parada obrigatoria para aqueles interessados pelo assunto.

Eu estou longe de ser um expert em guerra, mas isso sempre mecheu comigo. E com certeza nao me arrependo de ter “perdido” 1 hora de transporte publico ate chegar no museu. Pude ver carcaças de bombas atomicas, misseis, carros de batalha usados na segunda guerra, carros vitimas de atentados terroristas, etc. Esse museu tem salas para viver “experiencias” de guerra. Por exemplo, la voce pode sentir o drama de estar dentro de uma trincheira, ou sob o ataque de avioes, atraves de cenarios MUITO bem feitos, efeitos de luzes, bonecos que parecem humanos e otima reproducao de audio.

 

Saindo de là fui encontar as meninas para darmos uma volta na famosa rua dos Beatles: Abbey Road. Sinceramente, nao tem nada de mais. Ao menos que voce seja um beatlemaniaco, ou esteja afim de ver as casas mais caras de Londres, de 10 milhoes de euros. Por sinal, aproveitamos para conhecer a casa do Paul McCartney.

A noite estive na Piccadilly Circus, uma praça que lembra muito aquele estilo norte americano de ser. Cheio de propaganda, muita luz, carros, buzinas, dinheiro. Ali naquela regiao estao concentradas as maiores lojas de roupa de marca e tambem a querida Apple Store.

Voltei pra casa, passei no Supermercado Sainsbury e comprei 2 pounds de Muffins, um docinho DELICIOSO que os ingleses comem bastante.

No outro dia, acordei empolgado e fui direto para a Paddington Station pegar o trem e ir ao Windsor Castle. La é o local onde a familia real inglesa mora. Tem uma arquitetura medial é simplesmente maravilhoso. Eh voltar no passado em 600 anos. Passeio nota 1000 em Londres. Recomendo!

 

O castelo de Windsor foi na parte da manhã, a tarde estive na London Tower.

Outro passeio NOTA 1000! Vale a pena pagar o Audio-Guide. Lah dentro voce ira entender toda a historia de Londres. E tera a oportunidade de ver as joias reais, armaduras de Henrique VIII, armas de tortura e etc.

Do ladinho da London Tower, esta a London Bridge:

Os outros dias que estive em Londres foi para visitar o Science Museum e Natural History Museum, duas atraçoes hiper interessantes. Sao museus enormes, e bem proximos, entao reserve no minimo 1 dia para os dois.

Recomendo 1 dia para cada.

Na ultima noite, estive na Leicester Square pra sentir um pouco de sua vida noturna. E tambem num bar que esta aberto a 400 anos.

Nao tenho palavras para descrever o quao significativo foi viajar para Londres. Com certeza ela ocupa o numero 1 da minha lista Top 10 de viagens.

Genebra

Eis então que os todos os brasileiros da Residence Puvis de Chavannes, mais conhecida como Chateau de Chavannes decidem fazer uma viagem. Mas.. Pra onde iremos?

Foram cogintadas seguintes cidades:

• Annecy
• Grenoble
• Genéve

 

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A resposta dessa pergunta voce ja sabe. Nossa primeira viagem pra fora da França.

Agora, quantos dias iremos ficar? Decidimos ficar um final de semana. Acho que foi a uma boa decisao pois no primeiro dia o tempo estava muito ruim. No entanto, o segundo estava ensolarado e, por sinal, um dia lindo.

Partimos bem cedinho no sabado. O Marcus vinha de uma festa a qual ele ficou tontinho. Entrou no Tram com uma garrafa de vinho.

 

Indo pra estacao Gare Part-Dieu encontramos mais 7 brasileiros que estudam no INSA Lyon. Mas nao deram muita bola. Antes de chegar em Genebra tinhamos olhado na internet a temperatura, marcava maxima de 8°C e minima de 5°C.

Ate entao eu nao tinha pegado um frio TAO intenso. Bem, ja no desembarque pensei: merda, me fudi! Vou passar frio.

 

Foi dito e feito, passei muito frio. Entao se voce nao sabe o que sao 5°C com bastante vento, recomendo voce nao ir somente com uma camiseta normal e uma jaqueta de couro. Tambem nao é coisa de outro mundo, então uma camiseta, um pull e uma jaqueta sao totalmente suficientes.

 

A Suissa é um país que fala varias linguas, e uma delas é o frances, também tem o alemao. A galera tambem manda bem no ingles, entao pode ficar tranquilo que nao tera problemas.

Em Genebra ficamos no Albergue da Jeunesse, foram 27 francos suissos. Muito bom o albergue. Excelente cafe da manha e otima localizacao.

Aconselho levar dinheiro trocado, pois nos estabelecimentos eles costumam usar a conversao que querem, e nao aquela atual da bolsa de valores. Alias, Genebra é uma cidade cara. Entao prepare seu bolso, ou prepare sua lancheira para levar sua comida. Foi assim que fiz. Os sanduiches duraram os 2 dias. Como complemento teve o cafe da manha.

Lago

A cidade de Genebra tem um charme proprio. Ao mesmo tempo que parece com a França, ela se diferencia. Tem um ar de glamour. Tudo é muito chic. Os predios me pareceram muito velhos, principalmente aqueles da avenida principal. Eh bom deixar claro que Genebra é uma cidade pequena e que nao tem muita pra fazer.

No primeiro dia, fomos conhecer a praça das Nacoes Unidas. Ali naquele miolo tem muita coisa bonita. A arquitetura que se encontra é moderna e parece outra cidade.

 

 

Depois de muito andar ali naquele miolo fomos num museu de alguma coisa. Nao entrei pois a parte de fora do museu estava muito mais bonita, tinha arvores lindas, uma paisagem memoravel.

 

 

Foi ae que uma coisa me incomodou, o fato de viajar com muitas pessoas. Cada um tem um gosto diferente, ou seja, vai ser dificil que 12 pessoas gostem do mesmo museu de arte moderna-classica-romana, etc, etc.

E tem outra, cada um tem seu ritmo para caminhar. Entao, se voce é igual a mim (mais apressado), vai sofrer muito com os seus amigos “retardatarios”.

A noite fomos tentar arrumar alguma coisa pra fazer, fomos sabe onde?

Tinhamos pegado com uma mina alemã o endereço de uma “festa” que ela estava indo. Bem, na verdade ela sacaneou o nos deu o endereço do Molin Rouge de Géneve. Sim, um cabaré. Meu Deus, que coisa underground. Ficamos là uns 10 minutos e fomos embora. Saindo, dois ciclistas bebados nos abordaram perguntando de onde éramos, tiramos onda com a cara deles dizendo que vinhamos da China. Nao entendo ate hoje como eles conseguiam ficar em cima daquelas biciletas.

Estava cedo, voltar pra “casa” nao era do nosso agrado. Entao entramos num bar pra perguntar se endereço que a alemã nos tinha dado era aquele mesmo. Conversamos uns 5 minutos em françês com barman. Depois no finalzinho ele acabou descobrindo que eramos brasileiros. Um comentario a parte: BRASILEIRO EH PRAGA!

Enfim, o cara nos indicou um bar muito bom que ele costuma ir. Ok, fomos procurar o tal bar. Perguntamos para um casal onde era esse bar, o rapaz ficou muito sem graça e disse rapido que nao sabia. Continuamos a procurar, e mais uma vez demandamos a outra pessoa, outro casal. A garota disse o caminho e com o sorriso muito sarcastico disse para aproveitarmos bastante. Para confirmar abordamos um cara aleatorio na rua e o pergutamos se aquele bar que o brasileiro tinha comentado era um puteiro. Sim, era! Putz.. Que vacilo!

A ultima tentativa de ir em alguma boate normal, so pra dançar, foi conversando com duas meninas. Por acaso, um delas ja tinha morado no Brasil. Elas nos indicaram uma boate muito famosa de Géneve. Entramos no Tram e fomos. Chegando ja vimos coisas bizarras. Uma limousine com 3 meninas com a metade do corpo pra fora, gritando, com uma garrafa de  alguma coisa alcoolica e mechendo com as pessoas na rua. Essa limousine parava em frente a boate que estavamos prestes a entrar. As donzelas sairam meio cambaleando e entraram.

La fomos nos tentar entrar. Dois brutamontes olharam dos pés a cabeça. E là veio um: Desolé, pas cesoir!

Essa foi a primeira vez que eu fui barrado numa boate aqui na Europa, e sempre é uma sensacao ruim de exclusao. Entao se voce nao quer ter esse problema, NAO use tenis em baladas. Na cabeça dos europeus, tenis foi feito para ESPORTES, e nao para ser usado no dia-a-dia.

Voltamos pra casa desapontados e sem ter ido a lugar algum, mas valeu mesmo assim.

Se voce ja leu ate aqui PARABENS! Só quero dizer mais uma coisa. se tiver indo para Genebra, suba no teleferico Salève.

 

Saleve

Eh uma visao incrivel da cidade, além de ser um local onde é possivel visualizar os Alpes Suissos.

Um tour pelos meus 9 m2

Ate onde sei, não moro exatamente em Lyon, propriamente dita. Moro, na verdade, numa cidade chamada Villeurbanne. Mas que SIM esta dentro da Grand-Lyon. Pra mim não tem diferença nenhuma, eh como se fosse um bairro. Difícil entender a mente desses franceses.

 

A residência fica colada do campus, e colada de um restaurante universitário. Se você esta procurando lugar pra ficar em Lyon, contando que você venha para estudos na Lyon 1, aqui eh um ótimo lugar. Eh bem simples de fazer a demanda pelo apartamento, só que fique esperto (a) que o prazo das inscrições acabam bem antes das aulas começarem.

O apertamento eh de 9 metros quadrados e pra mim eh SUFICIENTE. Se fosse maior seria um saco para limpar. Se fosse menor não caberia você, suas malas e sua Nutella.

Por um lado dei certo de pegar um apertamento virado pro campus, mas por outro lado, aqui não bate sol, ou seja, faz bastante frio. Fique atento a esse tipo de detalhe pois no inverno a coisa fica feia. Estamos no outono nesse momento, hoje fez 4 graus lá fora e 16 aqui dentro do quarto. Parece ser muito, mas já eh suficiente pra te incomodar e ter que ficar dentro de casa com roupa de frio.

Em frente ao prédio também ha um parada de ônibus e uma estação de Velo’V. Um sistema MUITO eficiente de aluguel de bicicletas publicas.

O quarto possui um armário com duas divisões, um mural para afixar papeis, fotos ou qualquer coisa que você queira, ha também um guarda-roupa, que pra mim eh espaçoso, uma pia com um água fria e quente (que VARIAS vezes não funciona), suporte para perfumes e escova de dente e também um espelho. Ha, evidentemente, uma cama e um colchão.

Antes de vir, eu ficava curioso pra saber como era o apartamento. Voilà.

 

Marseille – A primeira!

Marseille foi escolhida como destino devido ao bom tempo. O sol ja estava ficando escasso, e precisavamos conhecer alguma praia aqui na França. Acho que fizemos bem em ficar 3 dias. Dah pra conhecer bem a cidade a ponto de nao querer voltar nunca mais nessa encarnacao. Nao que a experiencia tenha sido ruim, mas que tem mil outras cidades maravilhosas ainda por conhecer.

Comprar as passagens foi simples. Fomos todos: Cecilia, Ligia, Helena, Geraldo e eu na Gare de Lyon Part-Dieu e com as nossas Carte 12-25 pagamos um preço reduzido.

Acordar para o dia da viagem foi um pouco dificil pois na noite anterior tinha ido numa festa aqui com a galera do alojamento. Achava que estava levando tudo. Ate que chegando na Estacao de Trem verifico que esqueço a Carte 12-25. No trem voce paga uma taxa mas depois eles te reembolsam. Sussa! Viajar de TGV foi uma experiencia nova em todos os sentidos, pois nunca tinha andando de trem, muito menos trem-bala.

Mas cà entre nos. Eh como se fosse duas estacoes de metro bem distantes uma da outra. Nao muda nada. No TGV nao tem serviço de bordo. Nao tem foninho de ouvido. Nao tem espaco pra colocar as pernas. Nao tem controllers bacanas. Claro que isso eh pra segunda classe né!

E sobre a velocidade dele, voce nao sente que esta viajando a 330km/h. Parece uma pluma.

Chegando em Marseille a coisa foi meio decepcionante pois a moça do guiche da Gare nao conseguia encontrar meu nome para poder me reembolsar. Perdemos uns 30, 40 com isso. Nao fazia tanto calor quanto eu esperava. No entanto era de manha ainda, estava esquetando. A primeira impressao de Marseille foi boa. Uma cidade historica como Lyon. So que aqui tudo gira em torno do porto.

Descemos essa rua (da foto a esquerda) até o final para poder comprar nossos bilhetes turisticos, os quais continham entradas em museus, passeios em trenzinhos e etc. Em seguida fomos deixar as coisas no albergue da juventude. Sorte de termos o iPhone para poder salvar a gente com a localizacao e itinerario. Foi uma peça importante nessa viagem.

 

 

 

 

 

 

 

O albergue tem uma estrutura maravilhosa. Alias, outra coisa que perdi a virgindade foi me hospedar num albergue. Foi diferente. Senti MUITO medo de ser roubado, pois estava com maquina, celular e carteira. Sempre ficava ligado e dormia grudadinho com eles. Tirando essa parte tudo foi bem legal. Conheci 2 marroquinhos bacanas, conversamos sobre religiao, terrorismo e a lingua arabe. Conhecemos o Dimitri tambem, frances de Lille: uma figura. Saimos juntos pra night, fomos ao Calanque e dias mais tarde ele veio aqui em Lyon nos visitar.

Deixando as coisas no Albergue partimos para turismo. A primeira imagem que tenho do mar de Marseille eh algo FANTASTICO.

Lindo, nao?

Por ali ficamos algum tempo, nadamos na agua SUPER gelada.

  

 

 

 

 

 

 

 

Talvez tenha sido uma das paisagens mais lindas que ja vi em toda minha vida. E foi so a primeira de Marseille, teve muita coisa legal depois. TopLess por exemplo.

 

Em seguida fomos ate o cais principal da cidade onde varios burgueses da França deixam atracados seus hiates, lanchas e barcos de pescar.

Tambem se ve barcos antigos, o que eh bem interessante pois dah um contraste entre o velho e novo.

Entao pegamos um barco com direcao a uma ilha onde o Conde  de Monte Cristo foi aprisionado. Uma prisao onde os detentos eram em sua maioria politicos e pessoas influentes na sociedade. As celas sao enormes, porem muito muito geladas. Nao consigo imaginar aquilo no inverno.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Por ali ficamos, tiramos varias fotos. Pegamos explicao do museu de um guia turistico que falava rapido demais! Quase nao entendi nada. Sei que essa prisao foi importante em varios momentos da historia, inclusive na 2a Guerra. Porem, a coisa que mais me chamou a atencao foi a beleza ao redor. Para qualquer lugar que voce olhava voce ficava deslumbrado. O mar azul, as pedras brancas. Ate que nao seria tao ruim assim ficar preso ali.

Nadamos num local onde nao se poderia nadar. Mas foi irresistivel, era lindo. 

 

 

 

 

 

 

 

Voltando pra casa mais um presente de Deus. Um lindo por do sol. E para poder comemorar, tambem entramos na agua. Dessa vez, so eu e Gera fomos prestigiar.

 

 

E tambem para registrar que estava MUITO frio, fizemos um pequeno video para registrar esse momento unico.

 

No dia seguinte fomos fazer um passeio mais tranquilo pela Velha Marseille, conhecemos um museu de Historia antiga onde falava muito da historia de Marseille quando era controlada pelo poder Romano. Ate que esse museu nao foi chato, pois nao eh gigante e tem muita miniatura, coisa que adoro.

No cais, pegamos um trenzinho que levava ate o ponto mais alto da cidade, onde fica uma igreja famosa da regiao. Tambem eh outro lugar lindo pois da pra ver toda a cidade de forma panoramica. E como disse as pedras sao brancas, e isso da um mega charme pra cidade.

 

 

 

 

 

 

 

Tour 2

No terceiro dia fomos ao Calanque. Uma praia bem afastada da cidade que eh bem conhecida por ser um tanto quanto exotica e intocada.
Eh uma caminhada de 1 hora para poder chegar, sem contar com o onibus. Mas o esforço vale a pena.

 

Eh impressionante a quantidade de pessoas que fazem essa trilha. Sem contar as idades, desde bebes (obviamente sendo carregados em mochilas especias pelos pais) ate idosos. Mas idosos MESMO. Galera de 70, 75 anos fazendo a trilha!

 

 

Muito legal. Tinha ate cachorro, no video eu mostro um pouco disso que eu escrevo.

 

 

 

 

Chegando na praia a decepcao.

NAO PODEMOS NADAR POIS TEM MUITA AGUA VIVA.

Tà, mesmo assim! Valeu muito a pena.

 

 

 

Voilà, minha primeira viagem na Europa.